sábado, 21 de maio de 2011

Produção Textual: Produção de um conto social que tem como proposta denunciar uma situação vivida por um gari. Narrando a história de um personagem que ao se vestir de gari torna-se invisível.

Na pele de um gari
Em janeiro de 1996 o biólogo Rafael resolveu fazer uma experiência inusitada. Em uma conversa com sua amiga Débora ao observar o trabalho dos garis teve uma grande de transforma-se em um gari para conhecer assim a rejeição de acordo com a profissão.
_ Mas por que essa ideia tão repentina? E por que logo em um gari?
_ Débora, por que quero conhecer um pouco da vida dos garis e ver de perto a descriminação pela qual eles sofrem por causa do preconceito das pessoas em relação a sua profissão.
_ Legal da sua parte, mas você não tem medo da rejeição e do preconceito?
_ Não tenho medo, quero ver de perto como ocorre o preconceito no dia-a-dia deles.
No dia seguinte Rafael começa a sua experiência e se junta a um grupo de garis, vestindo calça, camisa e boné. Ao iniciar o trabalho escolhe uma das ruas mais movimentadas Ebe da cidade de São Paulo e, ao encontrar seus colegas e amigos mais íntimos percebe que está invisível devido a sua condição de gari.
Ele fica indignado e volta a conversar com sua amiga Débora, contando como foi a sua experiência:
_ Olá, Rafael. Como foi a sua experiência e o que pode concluir?
_ Olá, Débora. Minha experiência foi boa e pude concluir que na maioria das vezes só somos notados apenas pelo jeito de nos vestirmos e também de acordo com a profissão que exercemos. Fiquei indignado com meus colegas de trabalho e amigos mais íntimos passaram ao meu lado e nem me olharam e nem me deram um bom dia. Mas no outro dia quando voltei a minha rotina todos me reconheceram, cheguei a conclusão que só somos reconhecidos pelo o que ocupamos no meio social.

AUTORAS: Marimá
Gerlandia

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